Lei de cotas e a capacitação dos profissionais com deficiência

Muitas empresas ainda justificam a não contratação de pessoas com deficiência pela ausência de profissionais capacitados. Isso faz com que, em geral, vejamos pessoas com deficiência em posições operacionais e apenas 1% delas ocupam vagas formais de trabalho.

Os níveis de escolaridade no Brasil de forma geral está abaixo das expectativas, assim como a qualidade da educação e infraestrutura, apenas 4,5% das escolas públicas do país têm todos os itens de infraestrutura previstos em lei, no Plano Nacional de Educação (PNE), 1 em cada 3 educadores assumem não adequar a metodologia de ensino para atender a diversidade de alunos.

A ausência de recursos e a falta de acessibilidade atitudinal aumenta as desvantagens, quando as pessoas com deficiência concorrem às oportunidades no mercado de trabalho.

A Capacitação foi uma das saídas encontradas pelo Mercado Livre para incluir profissionais com deficiência – confira o case completo clicando aqui!

Capacitação como estratégia de contratação

No passado, muitas empresas realizavam programas de capacitação de forma equivocada, contratavam as pessoas com deficiência sem um plano de desenvolvimento adequado e personalizado e muitas vezes, a capacitação era usava apenas com o objetivo de cumprimento da cota.

Hoje entendemos que a capacitação se faz necessária para pessoas com deficiência sem experiência ou aquelas que desejam se capacitar em uma nova área de atuação.

Um exemplo disso é a área de tecnologia, que é uma das áreas que mais sofre quando precisa contratar profissionais, pesquisa realizada pela Brasscom revela que até 2024 a busca por profissionais com habilidades digitais chegará a 70 mil por ano no País, mas o número de formados na área será de 46 mil.

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